sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CHIMARRÃO

O chimarrão (ou mate) é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul, um hábito legado pelas culturas indígenas quíchuas, aimarás e guaranis. Ainda hoje é hábito fortemente arraigado no Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), parte da Bolívia e Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina.
É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate e água quente.
Embora a acepção mate seja castelhana, é conhecida popularmente no Brasil com o termo "chimarrão".
Chimarrão (cimarrón em espanhol) também designa o gado ou planta que já havia sido domesticado e retorna para o estado selvagem.
O chimarrão é montado com erva-mate, geralmente servido quente de uma infusão. Tem gosto que mistura doce e amargo, dependendo da qualidade da erva-mate, que, pronta para o uso, consiste em folhas e ramos finos (menos de 1,5 mm), secos e triturados, passados em peneira grossa, de cor verde, havendo uma grande variedade de tipos, uns mais finos outros mais encorpados, vendidos a diversos preços.
Um aparato fundamental para o chimarrão é a cuia, vasilha feita do fruto da cuieira (Porongo), que pode ser simples ou mesmo ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais, com a largura de uma boa caneca e a altura de um copo fundo, no formato de um seio de mulher. Há quem tome chimarrão em outros recipientes, mas a prática é geralmente mal vista.
O outro talher indispensável é a bomba ou bombilha, um canudo de cerca de 6 a 9 milímetros de diâmetro, normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas, de cerca de 25 centímetros de comprimento em cuja extremidade inferior há uma pequena peneira do tamanho de uma moeda e na extremidade superior uma piteira semelhante a usada para fumar, muitas vezes executada em bom ouro de lei.


Etiqueta

O chimarrão pode servir como "bebida comunitária", apesar de alguns aficionados o tomarem durante todo o dia, mesmo a sós. Embora seja cotidiano o consumo doméstico, principalmente quando a família se reúne, é quase obrigatório quando chegam visitas ou hóspedes o chimarrão é símbolo da hospitalidade sulista, por que quem chega como visita em uma casa é recebido logo com uma cuia de chimarrão. Então assume-se um ar mais cerimonial, embora sem os rigores de cerimônias como a do chá japonês.
A água não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para "chiar" na chaleira. Enquanto a água esquenta, o dono (ou dona) da casa prepara o chimarrão.
Há quem diga que isso acaba estabelecendo a hierarquia social dos presentes, mas é unânime o entendimento de que tomar chimarrão é um ato amistoso e agregador entre os que o fazem, comparado muitas vezes com o costume do cachimbo da paz. Enquanto você passa o chimarrão para a próxima bebê-lo, ele vai ficando melhor. Isso é interpretado poeticamente como você desejar algo de bom para a pessoa ao lado e, consequentemente, às outras que também irão beber o chimarrão.
Nesse cenário, o preparador é quem é visto mais altruisticamente. Além de prepará-lo para outras pessoas poderem apreciá-lo, é o primeiro a beber, em sinal de educação, já que o primeiro chimarrão é o mais amargo. Também é de praxe o preparador encher novamente a cuia com água quente (sobre a mesma erva-mate) antes de passar cuia, para as mãos de outra pessoa (ou da pessoa mais proeminente presente), que depois de sugar toda a água, deve também renovar a água antes de passar a cuia ao próximo presente. Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a "cuia roncar". Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado adiante sem fazer roncá-lo.


Curiosidades

A banda gaúcha Engenheiros do Hawaii compôs uma canção chamada "Ilex Paraguariensis", em homenagem ao chimarrão.



A microcervejaria Dado Bier lançou uma cerveja de mate, a "Ilex".


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ESTILO DE VIDA

Receita para uma vida saudável

As pessoas recebem o precioso dom da saúde já ao nascer. Como nos primeiros anos de vida não temos ideia do quanto vale, tendemos a viver como se ele nunca fosse acabar. É nesse ponto que muitos de nós deixamos escapar esse valioso tesouro.

O corpo não foi feito para ser tratado de qualquer jeito: ele é regido por leis. Se obedecidas, o organismo terá condições de fazer adequadamente o seu papel e o indivíduo poderá gozar saúde. Se, porém, essas leis são ignoradas, a máquina humana começa a reclamar (distúrbios digestivos passageiros, leve indisposição ou mal estar, pequena dor de cabeça...). Atendendo novamente aos seus reclamos, ela pode então voltar ao seu funcionamento harmônico. Mas se insistirmos em um estilo de vida em desobediência às leis da saúde (dormir tarde, fazer pouco exercício, demorar-se em sentimentos deprimentes, substituir a água por outras bebidas, etc.) a máquina pode começar a “quebrar” (anemia, pressão alta, úlceras...) Ainda assim, se recorrermos a profissionais gabaritados, e adotarmos um estilo de vida saudável, poderemos voltar a sentir as maravilhas de um bom estado de saúde.

Os problemas maiores vêm, em geral, quanto há uma persistência no estilo de vida perigoso. Poderão então vir “quebras” tão extensas que tornem a recuperação impossível.

Há hábitos amplamente adotados hoje em dia que podem ser citados como bons exemplos de desatenções às leis do organismo: longo tempo sentado (na frente da TV, de um computador...), uso frequente de cereais refinados e fast-food, ingestão acentuada de alimentos estimulantes (café, chá mate, chá preto, chocolates, Coca-Cola e similares, guaraná em pó, etc.). Examinemos ligeiramente alguns dos resultados perigosos dos 3 itens mencionados:

1. Longo tempo sentado: Dificulta a boa circulação, evita exercícios físicos, enfraquece os ossos, etc.

2. Uso frequente de cereais refinados e fast-food: Como geralmente contém pouca fibra, tendem a prender o intestino, a contribuir para a obesidade, bem como para o aparecimento de diabetes e arteriosclerose. Além disso, o processo de refinação retira dos cereais muitos dos nutrientes originais que eles possuem. Para muitos de nós, esta perda nutritiva tem sido responsável por sérias consequências nos sistemas nervoso, circulatório, endócrino e etc.

3. Ingestão acentuada de alimentos estimulantes. Estes alimentos contêm cafeína ou outras substâncias que desequilibram a química do cérebro. Elas facilitam a ação dos neurotransmissores que dão um toque de calma e equilíbrio à transmissão nervosa. Após a entrada da cafeína na circulação, o cérebro inicia um grande esforço para tentar desfazer os efeitos dessa droga popular e legalizada. Em situações de exposição crônica à cafeína (hábito de beber café, refrigerantes à base de cola, chá preto, guaraná em pó) o cérebro tenta compensar a situação de duas maneiras:

a) Diminuindo sua produção de acetilcolina (a substância estimulante);

b) Aumentando o número de receptores de adenosina (a substância que acalma a transmissão nervosa).

Esta nova situação cria a dependência que tantos sentem quando lhes falta café, chocolate, Coca-Cola, etc.

O uso costumeiro e farto de cafeína e similares tem sido ligado à ansiedade, neurose, psicose, depressão e esquizofrenia.

Como mencionam os autores de Vida Dinâmica: “No mundo atual, as pessoas podem realizar mais por sua própria saúde do que qualquer médico, hospital ou tecnologia avançada. Os dados científicos confirmam que as escolhas que fazemos, de hora em hora, dia a dia, determinam em grande escala o estado de nossa saúde, as doenças que adquirimos e, com frequência, quando morreremos. O desafio está em educar, motivar e inspirar as pessoas a substituir os seus hábitos que destroem a saúde por um estilo de vida que a promova.”

Fonte: Livro Saúde Com Sabor. Receitas para uma vida saudável.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

MEL, GELÉIA REAL E PÓLEN

MEL

O mel é um alimento encontrado em estado líquido e cristalizado. A cristalização é um processo que ocorre naturalmente, devido a várias questões como a alteração de temperatura, a umidade, a origem floral, entre outros. O mel cristalizado mantém a mesma qualidade nutricional que o mel líquido e para descristalizá-lo basta colocar o pote em banho maria, a uma temperatura entre 45ºC a 50ºC.

Aprendendo um pouco mais:Você sabia que até dentro das colméias o mel pode cristalizar?
Isso não ocorre com frequência, pois as abelhas mantém a temperatura interna da colméia em torno de 32ºC a 35ºC, mas em invernos rigorosos é possível encontrar favos com mel cristalizado.




GELÉIA REAL

Com um nome auto explicativo, a geléia real é o alimento exclusivo da abelha rainha e nela esta presente todos os nutrientes necessários para o perfeito desenvolvimento da rainha. A geléia real é uma substância que apresenta coloração variando do branco ao amarelo, cremosa e sabor ácido característico. Apresenta uma composição complexa, composta de água, proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas e sais minerais. No ser humano age como estimulante do apetite, combate anemias, raquitismo, estimula o sistema imunológico e auxilia na prevenção do envelhecimento precoce.



PÓLEN

O pólen é o elemento masculino fecundante da flor, que ao se fundir com o óvulo floral dará origem a semente, garantindo assim a reprodução da planta.
Para as abelhas o pólen serve como alimento, pelo fato do seu alto valor nutricional, principalmente se tratando de teor protéico. Para o ser humano pode ser considerado um complemento alimentar completo, pois apresenta todos os aminoácidos conhecidos, rico em vitaminas e minerais. O pólen auxilia na melhoria do esgotamento físico e mental, prevenção ao envelhecimento precoce, ajuda na regulação das funções intestinais, hipertensão arterial, queda e embranquecimento dos cabelos, afecções da próstata, raquitismo e baixo desempenho sexual.




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