quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ALIVIE SUA BARRA


Escolha a barrinha certa para seu tipo de treino e nível de condiconamento

Bateu aquela fominha? Acabou o treino e não sabe o que comer? Vai correr e precisa de combustível rápido? Para muita gente, a solução é uma só: comprar uma barrinha. Tudo certo, mas só se você souber o que está devorando. “É preciso checar qual produto se ajusta a seu perfil e à demanda nutricional do treino”, diz a nutricionista Suzana Bonumá, especialista em fisiologia do exercício pela USP. Encontre a companhia ideal para otimizar os treinos e ter um dia a dia mais saudável.

De fruta

À base de frutas secas e compactadas.
Vantagens – Ajudam a atingir a meta de ingestão diária de frutas (cinco porções). De acordo com o American Institute for Cancer Research, essa quantidade contempla vitaminas necessárias ao corpo e reduz em até 32% a incidência de câncer.
Ideal para – Abastecer antes de treinos leves, de menos de uma hora.
Alerta – Muitas têm adição de açúcar e chocolate. Se está cuidando do peso, fique com as naturais.
Opções – Salada de Frutas Levittá (58 kcal) e Nutry light Ameixa com Banana (71 kcal).

De cereais

Feitas à base de mix de cereais, como aveia, linhaça e flocos de arroz.
Vantagens – Costumam ter a quantidade ideal de calorias e carboidratos para treinos de até uma hora. Algumas possuem alto teor de fibras, que ajudam na sensação de saciedade.
Ideal para – Ter combustível suficiente para corridas de até 1 hora.
Alerta – Por causa das fibras, algumas pessoas sentem um desconforto ao consumir essa barrinha antes do treino. Veja como seu corpo reage.
Opções – Neston light Banana com Chocolate (83 kcal), Nature Valley Amêndoas e Uvas-passas (91 kcal) e Trio light Avelã com Chocolate (100 kcal).

Proteicas

Trazem grande concentração de proteína na composição, além de carboidrato. “Algumas apresentam quantidades consideráveis de chocolate e gordura para disfarçar o gosto residual de proteína”, explica Suzana.
Vantagens – A qualidade de proteína equivale a um ovo cozido ou meio bife pequeno e a de carboidrato é muitas vezes até maior que a das barras de cereais. Ajuda a promover a recuperação muscular pós-treino.
Ideal para – Corredores que treinam pesado por mais de duas horas e precisam repor nutrientes essenciais (como proteínas) para reparar as fibras musculares. O ideal é ingerir a barra até uma hora após a corrida.
Alerta – Se preferir consumir a barra antes da corrida, faça isso com duas horas de antecedência. Como a proteína é um nutriente de digestão lenta, você pode ter algum desconforto.
Opções – Protein Bar AGE Outside NutriLatina (190 kcal), Cream Crunch Probiótica (220 kcal) e Myoplex Carb Sense (260 kcal).

Energéticas

Possuem altas concentrações de carboidrato e também boas doses de proteína, açúcar e gordura.
Vantagens – É um injeção de carboidrato na veia. E assim o organismo não busca a glicose dos músculos.
Ideal para – Maratonistas ou atletas de alta performance, que precisam atingir uma boa quantidade de calorias e nutrientes diariamente. Para antes de treinos e provas.
Alerta – São verdadeiras bombas calóricas provenientes basicamente de carboidrato. Se não estiver treinando intensamente, passe longe.
Opções – Mega Gym PowerFit Energy Bar Nutrilatina (150 kcal) e PowerBar Performance (240 kcal).

Fonte: Revista Runner´s, Junho 2010.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A AMÊNDOA AJUDA A EMAGRECER



Por que a amêndoa ajuda a emagrecer?

Se as amêndoas, castanhas e nozes passam longe do seu cardápio por causa das calorias, você não sabe o que está perdendo. Essas delícias fazem parte do seleto grupo das frutas oleaginosas, que, além de carregarem muitos nutrientes, podem ser excelentes parceiras na hora de emagrecer. Estudos indicam que, quando aliadas a uma dieta, essas castanhas auxiliam na perda de peso, pois são ricas em gorduras monoinsaturadas, responsáveis por manter o nível de açúcar no sangue estável e ativar o metabolismo da queima de gorduras.

O mais recente deles, publicado na revista norte-americana International Journal of Obesity, comparou os efeitos de uma dieta para emagrecer enriquecida com amêndoa a uma mais tradicional, suplementada com carboidratos complexos. O grupo que comeu amêndoa não só obteve mais sucesso na redução do peso e do total de gordura corporal como também teve mais facilidade em manter a perda de peso durante o tempo estudado.

Nova arma da dieta

Lançar mão das gorduras do bem para emagrecer é um recurso cada vez mais defendido por especialistas no mundo todo. O treinador físico Jorge Cruise, autor do best seller norte-americano Boa Forma em 8 Minutos pela Manhã (editora Frente), defende que, por equilibrar o nível de insulina liberada pelo pâncreas, essas gorduras ajudam a converter os estoques de gordura corporal em energia. Além disso, os especialistas são unânimes ao classificá-las como ótimas moderadoras de apetite. “Ao comer cinco ou seis nozes antes da refeição, você se sente saciado mais rápido e por mais tempo”, escreve o médico norte-americano Michael Roizen, autor dos best sellers Idade Verdadeira e A Dieta da Idade Verdadeira (Editora Campus).

A amêndoa é saudável?

A família das castanhas é muito rica em nutrientes. Na lista de seus componentes benéficos entram fibras, proteína, cálcio, ferro, potássio, zinco, selênio, vitamina E, ácido fólico, entre outros. A castanha-do-pará, por exemplo, já ficou famosa por seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiroide (evitando oscilações de peso), previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres. “Uma castanha-do-pará por dia supre todas as necessidades de selênio do organismo”, garante Vanessa Coutinho, coordenadora da pós-graduação em nutrição esportiva e clínica da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro.

amendoim, amêndoa e pistache são boas fontes de proteína e não devem faltar na alimentação de quem não come carne. O zinco, presente especialmente na castanha-do-pará e de caju, tem papel fundamental na produção de glóbulos brancos; magnésio, encontrado na maioria dessas castanhas, ajuda a controlar a pressão e a reduzir sintomas da tensão pré-menstrual; sem falar no potássio, que dá uma mãozinha ao desenvolvimento dos músculos. As gorduras monoinsaturadas presentes nesses alimentos também são uma vantagem e tanto. Elas reduzem o nível de colesterol ruim e aumentam o HDL, o colesterol do bem, responsável por limpar as artérias. Por isso, elas são armas poderosas para afastar as doenças cardíacas. Uma pesquisa norte-americana revelou que duas colheres de sopa de nozes por dia é capaz de reduzir em 13% o nível total de colesterol. “Cada 1% do colesterol reduzido significa 2% a menos de risco de doenças cardiovasculares”, diz Liliana Bricarelo, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo. Mas não se esqueça de que, mesmo sendo do bem, essas gorduras carregam muitas calorias.

Um pacotinho de 100 gramas de amendoim ou castanha de caju, por exemplo, vale o mesmo que um Big Mac. Nem é preciso dizer que, consumidas em exagero, acabam como estoque de gordura. Por isso, o recomendado é comer as castanhas no lugar de outro alimento, não apenas adicioná-las à dieta.
Para quem quer usufruir dos benefícios das oleaginosas e ainda perder peso, a amêndoa é mesmo a melhor opção. Além de ser rica em nutrientes, 12 unidades têm menos de 100 calorias. O ideal é consumir essa porção ao longo do dia (quatro unidades no lanche da manhã, quatro no lanche da tarde e quatro antes de dormir, por exemplo). Já a macadâmia é a menos indicada: uma dúzia tem 200 calorias. E cuidado com o amendoim: mal armazenado, pode conter uma toxina cancerígena. Qualquer que seja a sua escolha, o melhor é consumir as oleaginosas cruas. Se não gostar, uma boa alternativa é torrá-las em casa, pois o calor do forno não é suficiente para tirar os benefícios dos nutrientes nelas contidos. Para preservá-las, conserve em lugar seco e afastadas da luz. Se forem industrializadas, confira no rótulo se contêm gordura vegetal hidrogenada e evite os grãos muito salgados, que favorecem a retenção de líquidos. Bom apetite!

Como usá-la?

As castanhas não só podem como devem fazer parte da sua dieta. Mas, por serem muito calóricas, é necessário consumi-las com moderação. Aqui vão algumas dicas de como inseri-las de forma criativa e deliciosa no seu dia.

No café da manhã

Misture amêndoas, nozes ou castanhas trituradas no iogurte ou cereal.

Nos lanches

Elas são excelentes para comer entre as refeições. Para não exagerar, separe em um potinho pequeno a quantidade permitida e coma durante o dia.

Nas refeições

Adicione as castanhas raladas ou em lascas em saladas e sopas. Além de nutrientes, os pratos ganham sabor e textura.

Como aperitivo

Desse jeito você já conhece. Pistache, amêndoa, amendoim e castanha de caju tostados vão bem com praticamente tudo. Cuidado para, de grão em grão, não exagerar na quantidade.

Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/amendoa-ajuda-emagrecer-488867.shtml?pagina=0

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ETAPAS DA DEGUSTAÇÃO DE VINHOS

 


O EXAME VISUAL


Deve-se colocar uma quantidade de vinho correspondente a 1/3 ou, no máximo, metade do volume da taça.
Inclina-se suavemente a taça de modo a melhor visualizar a superfície de vinho a ser observado que se torna elíptica e, portanto, maior.
Contra um fundo branco (uma folha de papel, um guardanapo ou a toalha da mesa) devem ser observados os seguintes aspectos:



1. LIMPIDEZ

Os vinhos de longa guarda, onde os melhores exemplos são os vinhos do Porto Vintage, os grandes Châteaux de Bordeaux e Barolos, com o tempo, vão formando depósitos no fundo da garrafa e, se agitados, dispersam-se no vinho. Exceção feita a esses vinhos, todo vinho correto deve apresentar-se límpido, isto é, sem partículas em suspensão e sem depósito. A presença dessas partículas, geralmente, indica que o vinho é mal feito ou está deteriorado.

2. TRANSPARÊNCIA:

Um vinho correto não pode estar turvo, deve apresentar-se transparente. Isto pode ser constatado colocando-se por baixo da taça um papel contendo texto. Observando-se através do vinho deve-se conseguir ler a palavra. Vinhos deteriorados geralmente ficam turvos.
Alguns produtores têm reduzido ou evitado a filtração de seus vinhos, para preservar suas características e possibilitar uma maior complexidade e longevidade. Nesses casos, o vinho será um pouco turvo, e gerelmente isso estará informado no contra-rótulo.

3. BRILHO:

As características de limpidez, viscosidade e transparência reunidas causam reflexos intensos nos vinhos, os quais podem apresentar um aspecto brilhante. Em princípio, não é um sinal absoluto de qualidade, mas os grandes vinhos em geral apresentam brilho intenso.

4. VISCOSIDADE:

Todo vinho deve apresentar viscosidade, que é uma certa aderência do líquido nas paredes da taça, Quando é agitada e colocada em repouso, o vinho escorrerá da parede da taça, lentamente, em filetes, denominados lágrimas, pernas ou arcos. A formação das lágrimas é devida à tensão superficial e evaporação de álcoois do vinho, especialmente o glicerol (também chamado glicerina). Um vinho com pouca densidade é um vinho "aguado", escorre rapidamente nas paredes da taça, o que indica que esse vinho terá pouco corpo, e não terá na boca aquela sensação aveludada.

5. GÁS:

A maioria dos vinhos no mundo são vinhos "tranqüilos", isto é, sem gás. Somente os vinhos espumantes (Champagnes, Asti, etc.), e os frisantes (Frascati, Lambrusco, Vinhos Verdes portugueses, etc.) devem apresentar gás carbônico, observável na taça.

6. COR:
A cor de um vinho deve ser examinada cuidadosamente, pois fornece informações importantes sobre o vinho. Depois da observação geral da cor, inclina-se a taça, e examina-se a superfície do vinho que tem forma elíptica.
Poderão ser identificadas duas regiões: a região central ou olho  onde a cor é mais concentrada, e a borda periférica ou anel que tem cor menos concentrada, pois o volume de vinho é menor nessa região e a cor fica esmaecida.
Com o envelhecimento, os vinhos tintos vão tomando tonalidade alaranjada e chegam até à cor de tijolo. Embora o olho possa ainda estar vermelho intenso, a mudança começa a ser percebida no anel. Já nos brancos o envelhecimento provoca mudança de cor amarelo palha para dourado.



RESUMO DAS PRINCIPAIS VARIAÇÕES DE COR


TINTOS JOVENS: De violeta pálido a rubi intenso
TINTOS MADUROS: De rubi pálido com reflexos alaranjados a marrom tijolo (âmbar)
BRANCOS JOVENS: De amarelo palha com reflexos esverdeados ou com reflexos dourados
BRANCOS MADUROS: De levemente dourado a intensamente dourado
ROSÉS JOVENS: De rosa claro à rosa escuro
ROSÉS MADUROS: De rosa escuro com reflexos dourados até ambar




O EXAME OLFATÓRIO
A manifestação sensorial mais encantadora do vinho são seus aromas. Encerrado na garrafa por meses, anos, décadas, o vinho se desenvolve, evolui, como um ser vivo desenvolve seu metabolismo químico de forma cada vez mais rica e surpreendente.
A principal característica dos grandes vinhos, que os diferenciam dos vinhos mais simples, é sua capacidade de evoluir e desenvolver esse maravilhoso conjunto de aromas que encanta nossa mais rica percepção, o olfato.
O sentido do olfato é percebido na cavidade nasal, numa pequena área da mucosa, de poucos milímetros de extensão, onde se localizam as células nervosas responsáveis pela captação dos estímulos olfatórios.
O exame olfatório é realizado colocando-se o nariz junto à boca do copo e cheirando vigorosamente, de preferência alternando-se as narinas direita e esquerda.


OS AROMAS

 

1. QUALIDADE:

A primeira coisa que se deve observar é se os aromas do vinho são agradáveis ou não. Aromas desagradáveis significam que o vinho é mal feito, de má qualidade ou está deteriorado.

2. INTENSIDADE:

Um bom vinho deve ter aromas facilmente perceptíveis, embora não necessariamente intensos. Os vinhos inferiores são fracos em aromas. Os grandes vinhos têm aromas intensos ou sutis porém complexos.

3. CLASSIFICAÇÃO:

Para padronizar a degustação, classificamos os aromas em grupos, devido à sua origem no metabolismo do vinho e suas características nítidamente diferenciadas.

3.1 Aromas Primários

São aromas provenientes das uvas. Geralmente não persistem no vinho, já que durante a fermentação, além dos produtos finais (álcool e CO2), formam-se muitas substâncias secundárias aromáticas que mascaram os aromas da uva. Em vinhos provenientes de uvas muito aromáticas, como a Moscatel e a Gewürztraminer, o aroma primário dessas uvas pode ser encontrado.

3.2 Aromas Secundários

Em geral, são provenientes de muitas substâncias formadas durante o processo de fermentação. Constituem os aromas predominantes nos bons vinhos. O mais comum é o do álcool.

BRANCOS - Os vinhos brancos e rosés geralmente lembram frutas frescas (maçã, abacaxi, pêssego, pêra, etc.), flores (rosa, cravo, jasmim, etc.) e às vezes, aromas mais complexos: aromas adocicados (compota, mel, melado, etc.), aromas vegetais ou herbáceos (feno, grama, hortelã, menta, etc.) e minerais (petróleo, etc.).

TINTOS - Nos vinhos tintos, em geral, encontramos aromas de frutas vermelhas (cereja, amora, groselha, cassis, etc.), de frutas secas (ameixa, avelã, amêndoa, nozes, passas, etc.), de especiarias (pimenta, canela, baunilha, noz moscada, orégano, tomilho, alcaçuz, anis, etc.) e vegetais ou herbáceos (feno, grama, hortelã, menta, etc.), aromas animais (couro, suor, etc.), aromas empireumáticos (torrefação, tostado, defumado, tabaco, café, chocolate, açúcar-queimado,  etc.), aromas de madeira (baunilha, serragem, etc.), aromas adocicados (compota, mel, melado, etc.), aromas químicos e etéreos (acetona, álcool, enxofre, fermento, pão, leite, manteiga, etc.) e muitos outros aromas.

3.3 Aromas Terciários

Representam, na realidade, o conjunto dos aromas anteriores, somados aos aromas mais complexos, originados durante o amadurecimento do vinho na barrica de madeira e/ou ao seu envelhecimento na garrafa. São aromas ditos "evoluídos" e constituem o chamado buquê que existe nos bons vinhos tintos e em alguns brancos de excepcional qualidade.

O EXAME GUSTATIVO

Realiza-se colocando um gole não exagerado de vinho na boca e deixando-o girar lentamente no seu interior, de modo a permitir que ele entre em contato com as regiões da lingua que são diferentes em relação à percepção dos sabores. Um bom vinho deve ter sabores agradáveis de boa intensidade e compatíveis com o tipo de vinho. Por exemplo, em um vinho seco não se espera encontrar sabor doce.

1. PERCEPÇÃO DOS SABORES


DOCE: Os receptores gustativos para o sabor doce estão na extremidade anterior da língua.
ÁCIDO: É percebido nas porções laterais da língua. É mais acentuado nos vinhos jovens do que nos velhos e mais nos brancos do que nos tintos.
AMARGO: Percebido na região posterior da língua, deve estar presente, mas não muito intenso a ponto de ser desagradável.
SALGADO: Não deve existir no vinho, mas, em certos vinhos de aromas minerais, percebem-se sabores também minerais ou metálicos que lembram o salgado. Esta característica denominamos SAPIDEZ do vinho.

2. O "TATO"

Na realidade não se trata de tato, tal como é percebido na pele, mas sim de sensações decorrentes de estímulos mecânicos ou químicos que são percebidas na língua e assim definidas:

CORPO: É a sensação de opulência provocada pelo vinho à boca. Vinhos de bom corpo ou encorpados são vinhos untuosos na boca e nos dão a sensação de que poderíamos mastigá-lo. Vinhos de pouco corpo ou "magros" são vinhos "aguados". O glicerol é um dos componentes do vinho que mais contribui para dar essa estrutura ao vinho.

ADSTRINGÊNCIA (TANICIDADE): É a sensação de "travo" ou secura da boca, semelhante à de se comer uma banana ou um caqui verde. É provocada pelos taninos do vinho que se combinam com as proteínas enzimáticas da saliva e não as deixa agir, gerando a sensação de boca seca.

GÁS CARBÔNICO: Só deve ser percebido nos vinhos espumantes e frisantes e na boca, causa a "efeito agulha", isto é, como se houvessem agulhas picando a língua.

TEOR ALCOÓLICO: É percebido porque o álcool confere uma sensação de calor à boca. Quanto mais álcool no vinho mais intensa será a sensação de calor percebida.

TEMPERATURA: A sensação da temperatura em que o vinho é servido é, logicamente, percebida.

EQUILÍBRIO: É a harmonia entre acidez, doçura, amargor, sapidez, tanicidade e teor alcoólico. Em um vinho equilibrado nenhum desses aspectos gustativos sobressai entre os demais, causando uma sensação complexa e agradável. Podem-se ter vinhos equilibrados em suas características fracas, médias ou intensas, simples ou complexas, resultando em vinhos pequenos, honestos, bons, muito bons ou grandes.

IV. SENSAÇÕES COMPLEXAS


RETROGOSTO ou AROMA DE BOCA:

É a sensação olfatória percebida ao aspirar o ar com o vinho ainda na boca, ou ao fungar depois de engolir o vinho, de modo que aromas desprendidos sejam levados da orofaringe até cavidade nasal onde serão sentidos na área olfatória.

PERSISTÊNCIA:

É o tempo de duração da sensação de retrogosto. Vai de 0 a 3 segundos nos vinhos inferiores, ditos curtos; de 4 a 7 segundos nos vinhos médios e acima de 8 segundos nos bons vinhos, denominados longos.

TIPOS DE DEGUSTAÇÃO


1. DE BASE

Julgamento geral
- Verificação de harmonia e defeito

2. DE CANTINA

Julgamento Técnico
- Avaliação das qualidades e defeitos e da evolução
- Precedida de análise química

3. PARA AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

Julgamento quantitativo de alguns parâmetros como teor alcoólico, acidez, etc.

4. DE IDONEIDADE

- Julgamento para efeito de classificação oficial
- Reconhecimento do tipo de vinho e determinação da harmonia

5. DE QUALIDADE (POR PONTOS)

- Julgamento das qualidades, usando uma graduação de valores para os atributos do vinho (Ficha de Degustação)
- Concursos e avaliações comparativas
- Geralmente feita por um grupo de degustadores, fazendo-se uma média estatística dos resultados

6. DE RECONHECIMENTO

- Julgamento das características que permitem reconhecer o tipo e a origem

7. DEGUSTAÇÃO ANALÍTICA

- Julgamento seguido da análise estatística dos resultados

8. VERTICAL

- Comparação entre diferentes safras de um mesmo vinho

9. HORIZONTAL

- Comparação entre diferentes vinhos de uma mesma safra

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CHÁ BRANCO

Ainda pouco conhecido no Brasil, ele é ainda mais poderoso que o chá verde. Por ser menos processado, suas propriedades ficam mais concentradas e isso acelera os benefícios, como a queima de gordura do corpo.
POR EULINA OLIVEIRA


NUTRIENTES
Contém manganês, potássio, ácido fólico e vitaminas C, K, B1 e B2. Rico em substâncias antioxidantes.

FONTE DA JUVENTUDE
Entre todos os chás, o branco é o que apresenta maior concentração de polifenóis, entre outros antioxidantes. Essas substâncias ajudam a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular.

EMAGRECEDOR
Assim como o chá verde, o branco acelera o metabolismo e ajuda a eliminar a gordura corporal. Porém, ainda não se comprovou o quanto exatamente o chá branco é mais eficiente do que o verde para emagrecer. Pesquisas indicam que a versão verde aumenta a queima de calorias em cerca de 4%. Os responsáveis, mais uma vez, são os antioxidantes presentes na Camellia sinensis (a planta que dá origem aos chás verde, branco e preto) e também à cafeína, entre outros compostos.

FORÇA PARA A BELEZA
Substâncias encontradas na Camellia sinensis ajudam a prevenir cáries, têm ação antiinflamatória e antigripal, ativam o sistema imunológico e regeneram a pele.

CORAÇÃO PROTEGIDO
O chá branco pode atuar na diminuição das taxas de LDL (o colesterol ruim que bloqueia as artérias), evitando problemas cardíacos, como aterosclerose e infarto.

ANTICÂNCER
Estudos feitos com ratos pelo Instituto Linus Pauling de Ciências e Medicina, da Califórnia, nos Estados Unidos, comprovaram a eficiência do chá branco em inibir mutações genéticas que podem originar o câncer. Essa capacidade se deve à existência das substâncias bioflavonóides e catequinas. A cafeína presente no chá branco também ajudaria nesse processo.

COMO CONSUMIR
Pelo menos uma ou duas xícaras ao dia, quente ou frio, de preferência sem açúcar.

ORIGEM E DIFERENÇAS
É a versão menos processada do famoso chá verde (ou banchá). Ambos são produzidos a partir da planta Camellia sinensis, assim como o chá preto. Porém, o branco é coletado antes das flores se abrirem, quando há brotos cobertos por finos pêlos prateados que lhe dão uma cor clara verde acinzentada. Esses brotos e as folhas da planta são cozidos ao vapor e submetidos à secagem. Ao contrário do verde e do preto, o chá branco não passa pela fermentação. Após a infusão, possui cor amarelo avermelhado e sabor adocicado, porém sem gosto de capim. Os principais países produtores são China, Japão e Índia. A colheita para a produção desse chá se realiza em apenas dois dias por ano. Por isso, é raro e caro.

FONTE: WILSON RONDÓ JR., MÉDICO ORTOMOLECULAR, DE SÃO PAULO
http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/43/artigo45592-1.asp